Os perigos das lâmpadas.

As lâmpadas incandescentes foram por muito tempo as mais usadas.
Mas, pelo alto consumo de energia, a fabricação delas foi interronpida.
A lâmpada incandescente atual é praticamente igual à inventada por Thomas Edison nos EUA em 1879. Consome muita energia, mas é a lâmpada menos prejudicial.

As lâmpadas flourescentes possuem chumbo e mercúrio. Verdade que há muito pouco mercúrio nesse tipo de lâmpada, no entanto, mesmo em pequena quantidade, o mercúrio pode atacar o sistema nervoso, resultar na má formação embrionária, causar cancro ou até morte.
Por isso é importante saber como descartar o material, já que as duas substâncias presentes são tóxicas e prejudiciais à saúde e podem poluir ainda o ar, o solo e os lençóis freáticos.

As lâmpadas LED podem causar cancro, pois contêm chumbo, arsênico e outras substâncias potencialmente perigosas.
As lâmpadas com cores brilhantes apresentam mais problemas , e as brancas, apesar de estarem entre as menos perigosas, contêm altos níveis de níquel.




















                                                          

Melhores marcas de lâmpadas

Existem inúmeras marcas de lâmpadas no mundo mas estas que agora vamos referir são as mais conhecidas. Como por exemplo:

• Philips;
• Orolux;
• Ford;
• NKS;
• Avant.

A lâmpada a óleo

A lâmpada a óleo, também designada por candeia, lamparina ou lâmpada de azeite,  é constituida por um recipiente com algum tipo de óleo combustível, sobre o qual flutua um pedaço de madeira ou cortiça, com um pavio encerado fixo. O seu uso conhece-se desde a pré-história até aos dias de hoje.

Antiga lâmpada a óleo

Antiga lâmpada indiana

As lâmpadas do futuro

Uma nova geração de tecnologias, oferece a mesma quantidade de luz gastando menos energia. Para isso estão a desenvolver outros tipos de lâmpadas para esta funcionalidade:

• Bioluminescência: é uma bactéria anaeróbica, que vive dentro de água e se alimenta de resíduos, como o lixo doméstico;

• Oled: a tecnologia substitui o bulbo por uma placa fina feita por polímero plástico, um composto orgânico que se autoilumina na presença de energia.

• Luminescência de elétrons: a VU1 tem um bulbo revestido com um tipo diferente de fósforo, que oferece um tom de luz mais próximo ao da lâmpada  incandescente, também é livre de mercúrio;

• Led com resfriamento líquido:a lâmpada Switch usa um sistema de resfriamento com silicone líquido no lugar do ar, aumentando a durabilidade.

A lâmpada em Portugal

Em Portugal, entre 1780 e 1790, Pina Manique, intendente-geral da polícia e fundador da Casa Pia, fez um pequeno ensaio de iluminação pública, obrigando os comerciantes a construírem e pagarem as suas próprias lamparinas. Como o Governo não financiou esta iniciativa, o projecto acabou por falhar ao fim de pouco tempo. Mas as primeiras lâmpadas elétricas e em permanência foram ligadas na cidade de Londres à precisamente há 200 anos, no dia 28 de janeiro de 1807. Entre nós, o sistema da iluminação pública apenas teve inicio em 1848 e era feito através da Companhia Lisbonense de Iluminação a Gás.
O contrato, adjudicado pela Câmara Municipal de Lisboa, determinava a iluminação apenas nas zonas onde estavam os pólos culturais e comerciais e também nas áreas residenciais da elite lisboeta. Em 1878 deu-se a primeira experiência de iluminação eléctrica, com recurso a lâmpadas de sódio e de vapor.
O processo de electrificação do País só ficou concluído após o 25 de abril de 1974 porque, até então, em muitas áreas rurais a electricidade era inexistente.

Tipos de lampadas.

Ao longo dos anos as lâmpadas foram evoluindo de tamanho, forma e aspeto. Também o número de tipos de lâmpadas foram aumentando muito rapidamente, como por exemplo:

• Lâmpadas incandescentes;
• Lâmpadas fluorescentes;
• Lâmpadas halogenas;
• Lâmpadas de néon;
• Lâmpadas de vapores;
• Lâmpadas de vapores de sódio;
• Lâmpadas de iodeto metálico;
• Lâmpadas de LED; 
• Entre outras...

O percurso da lâmpada.

Na feira de Paris, a lâmpada ainda demorou a se impor na Europa. Os alemães, por exemplo, continuaram usando lamparinas de petróleo, velas de cera e lampiões a gás para a iluminação em geral.

Somente no início do século 20 a Alemanha percebeu que era possível ganhar dinheiro com a nova tecnologia. Foi aí que Auer von Welsbach revolucionou a lâmpada de Edison, com a introdução do filamento incandescente de metal.

A lâmpada ósmico-wolfrâmica, conhecida pela abreviação Osram, abriu o caminho para o lançamento, em 1912, de lâmpadas com filamento totalmente à base de tungsténio no mercado alemão. A tecnologia básica da lâmpada incandescente, portanto, foi desenvolvida de 1854 a 1912. E com ela, a eletricidade conquistou as casas e as ruas da Europa e do mundo.